Um minuto. Bastou apenas um minuto para que você estivesse comigo outra vez.
E dançamos juntos novamente.
Minhas mãos no seu pescoço, as suas na minha cintura. Rosto colado, olhos fechados.
O doce perfume Wild Contry. Eu usava Musk.
Coisa de gente simples.
A música: All by myself. Interminável. Deliciosamente interminável.
Depois, cada um ia para o seu canto... Com o tempo, todas as músicas eram nossas, em todos os bailinhos. Ao final, cada um seguia para a sua casa, levando aqueles momentos como se fossem eternos.
A vida era graciosa. Como nós.
Fugaz. Mas a gente não sabia.
A gente não sabia de nada, a não ser viver o momento.
O futuro veio depois, a seu tempo e, em um tsunami de emoções, levou tudo embora.
Ainda bem que existem as músicas. Ainda bem que existe a deliciosa saudade.
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