segunda-feira, 28 de dezembro de 2015



"Quando uma malha ferroviária é abandonada, um país sai dos trilhos; quando a rede portuária é abandonada, um país afunda; quando aeroportos viram rodoviárias, um país despenca; quando os presídios viram hospedarias de luxo, um país vai à falência; quando a rede educacional falha, um país fica a mercê dos mais espertos; quando a saúde entra em colapso, um país morre."

Débora Bellentani - 28 de dezembro de 2015.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sobre amores e desencontros

A promessa de um encontro muda tudo.

Como disse a raposa em O Pequeno Príncipe: "Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!... "

Promessas são coisas sérias.

Às vezes fico pensando em quantas promessas eu fiz e não sou capaz de lembrar se as cumpri. Sei que falhei com as principais: as que fiz para mim.

Quebro sempre as que dizem respeito ao amor. Principalmente quando quero afastar esse sentimento no que se refere a relações pessoais.

Talvez porque acredite que todo amor começa aqui dentro, no nosso coração. E tem que ser direcionado primeiro, para nós mesmos. Só depois de encher todos os espaços, quando não couber mais, é que deve explodir para os outros.

Nessa explosão, atinge muita gente, preenche muitas vidas e acerta alguém que se parece muito conosco. Então, formamos um par.

Antoine de Saint-Exupéry escreveu: "o verdadeiro amor começa lá onde não se espera mais nada em troca.". Perfeito.

Sempre me pergunto porque nunca tenho dinheiro, porque não enriqueci, porque minha vida está sempre no limite... A resposta é simples: porque nunca tive ambição. Nunca imaginei ficar rica escrevendo - apenas queria escrever.


Nunca imaginei grandes feitos: só queria ser amada, amar e, ter um companheiro amigo para envelhecer comigo.

Sonhos que parecem pequenos mas que são gigantes!

Imensuráveis.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

São dois pra lá, dois pra cá.

Um minuto. Bastou apenas um minuto para que você estivesse comigo outra vez.
E dançamos juntos novamente.
Minhas mãos no seu pescoço, as suas na minha cintura. Rosto colado, olhos fechados.
O doce perfume Wild Contry. Eu usava Musk.
Coisa de gente simples.
A música: All by myself. Interminável. Deliciosamente interminável.
Depois, cada um ia para o seu canto... Com o tempo, todas as músicas eram nossas, em todos os bailinhos. Ao final, cada um seguia para a sua casa, levando aqueles momentos como se fossem eternos.
A vida era graciosa. Como nós. 
Fugaz. Mas a gente não sabia.
A gente não sabia de nada, a não ser viver o momento.
O futuro veio depois, a seu tempo e, em um tsunami de emoções, levou tudo embora.
Ainda bem que existem as músicas. Ainda bem que existe a deliciosa saudade.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ó nóis aqui traveis!

Pois é! I num é qui o otro blog foi pro brejo?
Mais, caipira que é caipira é teimoso!
Intão, tô aqui de vorta.
Tava cum saudade do ceis!
Inda bem que sarvei um montão de coisa no meu computadô... Espero que o bichinho que pegô ele num tenha distrupido tudo, tamém. Mais vamo que vamo. Agora posso inscrevê di montão. Eita mundão véio sem fronteira! 
Sejam tudo bem-vindu.